A perda óssea dentária atinge mais mulheres do que homens. Em especial, aquelas acima dos 45 anos. A menopausa é um dos fator de risco, assim como a diabetes, tabagismo, mordida inadequada, hábito de ranger os dentes e outras influencias hormonais.
Algumas pessoas podem ter perda óssea por conta de um problema muito comum: a periodontite, doença que atinge a gengiva, os dentes e os ossos. Começa com uma inflamação na gengiva, progredindo pelo tártaro ou má escovação e pode acabar em perda óssea.
De acordo com uma pesquisa da Universidade de Campinas, a perda óssea afeta 75% da população em diferentes graus – 14% de adultos de todas as idades têm a forma mais severa do problema, além de 30% dos idosos com infecção causada por bactérias subgengivais.
O tratamento depende do motivo da perda óssea e da altura da mandíbula que foi perdida. Se ela ocorreu pela remoção de um dente, pode ser feito um enxerto para dar altura à mandíbula e colocada uma prótese fixa, móvel ou implante. Quanto mais rápido colocar dentes novos, menor a perda óssea. Se ela ocorreu por uma periodontite, é preciso fazer uma limpeza, raspagem do dente para tirar o tártaro e depois avaliar o tipo de tratamento ou acompanhamento.
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