Segundo o Instituto nacional do câncer (inca), são estimado para 2018 cerca de 5 mil novos casos de câncer de boca, sendo mais da metade diagnosticados em estágios avançados. A quantidade alarmante demonstra importância para que a população fique mais atenta aos sinais e sintomas que favorecem a análise desse tipo de tumor.

Existem diversas alterações que podem ser detectadas na mucosa bucal, como manchas brancas e vermelhas, úlceras e aumento de volume, elas devem ser avaliadas por um dentista para que o diagnostico seja realizado o quando antes, favorecendo o tratamento precoce do paciente. Indivíduos com lesões iniciais são curados em quase 100% dos casos.

O HPV é uma das causas do câncer de boca. O excesso de bebidas alcoólicas e o tabagismo são grandes contribuintes dessa do doenças, cerca de 80% das pessoas bebem demais e fumam há muito tempo. Esse vírus possui um papel importante no aparecimento do câncer na região de orofaringe, mas existe um pequeno número de casos de tumores malignos na boca. Garganta, amígdalas e o terço mais posterior da língua são os locais mais afetados por esse agente infeccioso. Por volta de 70% dos pacientes com cânceres nessas regiões carregam o vírus.

A família de vírus do HPV compreende mais de 200 tipos diferentes. Somente nove são caracterizados como de alto risco para câncer. Um deles, o HPV16, é fortemente associado ao de orofaringe. O vírus invade as células da pele e das mucosas do ser humano.

As principais medidas para evitar o câncer de boca incluem parar de fumar e evitar o consumo de álcool, além da prevenção no momento da atividade sexual. Alguns estudos recentes estão relacionados a falta de higiene bucal como o maior risco de câncer bucal.

O dentista é o profissional capacitado para avaliar e orientar as medidas de higiene, incluindo a escovação adequada, o uso correto do fio dental, a utilização das pastas de dente fluoretadas e do enxaguantes bucais. Por isso, é importante visita-lo regularmente para prevenir problemas futuros.