Botox é ideal para amenizar linhas de expressão, harmonizar o rosto e tratar dores da face

A toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox, deixa o rosto com mais altivez e jovialidade, além de ser indicado para tratamento de bruxismo (ranger de dentes) e reduzir significativamente o estresse da musculatura, eliminando possíveis dores na região da boca e maxilar.
Mas, exatamente, o que é o botox? Trata-se de uma toxina produzida por uma bactéria chamada Clostridium botulinum, que é a mesma causadora da doença botulismo. No entanto, o botox utilizado em tratamentos de beleza e terapêutico é purificado e usada em doses que não causam a enfermidade. A toxina é aplicada no músculo e provoca o relaxamento da região.

Os órgãos de vigilância sanitária determinam as possibilidades de utilização desta substância para diferentes situações em cada país. Aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 1992, o botox tornou-se a primeira toxina botulínica registrada no Brasil e, desde então, tem recebido um número progressivo de indicações estéticas e terapêuticas, como no uso do tratamento para a hiperidrose (suor excessivo), por exemplo.
A técnica é efetiva, também, ao remediar assimetrias faciais, como sorrisos “tortos” e gengivais. O procedimento ainda é indicado para tratar cefaleia tensional (dor de cabeça), depressão da comissura labial (canto da boca) e ainda melhora os incômodos “pés de galinha” e o sulco nasogeniano (o famoso bigode chinês), entre outros.
Como age
Quando é injetado nas rugas, o botox age como um bloqueador neuromuscular, bloqueando a transmissão de estímulos dos neurônios para os músculos, impedindo, parcial ou totalmente, a contração muscular.
No caso das linhas de expressão, o benefício se dá de duas maneiras:
1. De forma preventiva: como a contração muscular é paralisada não haverá a formação de rugas pela movimentação muscular na área em que foi aplicado o botox.
2. De forma reparativa: como o botox tira a tensão da musculatura, as rugas, causadas por esses músculos, são amenizadas.
Resultados
O resultado da aplicação do botox em estética começa a ser notado no prazo de dois a cinco dias a partir do momento da aplicação e tornam-se mais pronunciados por até duas semanas. A partir de então, permanecem estáveis pelo período aproximado de quatro a seis meses. No uso estético, os efeitos podem durar de três a quatro meses, mas há casos em que os resultados permanecem até seis meses.
O uso do botox não se trata apenas de uma questão estética, como você pode ver, mas também de saúde, sendo uma técnica que se alia às áreas de implante dentário, ortodontia, prótese, periodontia e oclusão, ou seja, está intimamente ligada à odontologia.
Intervalos entre as aplicações
Por ser um medicamento biológico, deve ser seguido um intervalo mínimo de três meses entre cada aplicação, considerando a mesma região tratada. Caso esse prazo não seja respeitado, pode-se desenvolver uma resistência ao produto e o botox perde seu efeito.
Riscos
Desde que realizada por um profissional adequadamente treinado e com boa experiência, a aplicação do botox pode ser considerada um tratamento seguro. Muitos pensam que esse tipo de intervenção é complexa e demorada. Pelo contrário. É simples e rápida.
A doutora Eliana Franciscatti possui alta experiência nesse tipo de técnica. Ela, inclusive, concluiu o curso de Harmonização Orofacial, que permitiu uma verdadeira imersão nesse procedimento.
Cuidados após a aplicação:
Não há muitas restrições após o procedimento, visto que se trata de algo relativamente simples. Apenas alguns cuidados são recomendados nas primeiras quatro horas após a aplicação:
– Evite massagear o local
– Evite exercícios físicos
– Evite exposição solar intensa
– Evite deitar-se
Contraindicações
O botox, assim como todo medicamento, é contraindicado para pacientes que apresentam alergia a qualquer componente de sua formulação. Mulheres grávidas ou em amamentação, portadores de doenças neuromusculares, imunológicas e coagulopatias (ou ainda pessoas que utilizem anticoagulantes, aminoglicosídeos e drogas que interfiram na transmissão neuromuscular) não devem ser tratados com a substância.

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